terça-feira, 17 de novembro de 2009

Trabalho-Word

1 - Introdução

A gravidez faz parte do processo natural da vida , nascemos , crescemos , nos reproduzimos, envelhecemos e morremos , esse é o ciclo vital é uma característica geral dos seres vivos.

Escolhemos abordar gravidez na adolescência , pois engloba dois fatores em que se mede o desenvolvimento humano e social , e sobre esse tema sabemos que um dos principais problemas da sociedade em geral é a gravidez precoce, além de interromper paralelamente a vida social e estudantil da pessoa, abala seu meio físico, pois é alterada sua forma física, onde seu corpo é submetido a varias mudanças, sua vida social é afetada e os preconceitos começam a surgir.

Alem disso muitas adolescentes que começam a vida sexual ativa precocemente e engravidam nesse período, geralmente vêm de famílias cuja a mãe se assemelha a essa biografia.

No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas que na década de 70, engravidam hoje em dia (Referência) . A grande maioria dessas adolescentes não tem condições finaceiras nem emocionais para assumir a maternidade e por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.


2 – Justificativa

Nosso tema principal relaciona-se a questão familiar, nos possibilitando um amplo campo de assuntos, porém o foco principal é enfatizado na relação entre família e situações de problemas como adolescência, sexualidade, gravidez e suas respectivas opiniões abordadas pela mídia e sociedade.

O tema e foco escolhidos são assuntos de pleno interesse e curiosidade pelas pessoas, por serem fatos freqüentes e de realidade próxima, podendo nos fornecer uma fácil base de pesquisa e acesso a opiniões.

A gravidez precoce está se tornando cada vez mais comum na sociedade atual, pois os adolescentes estão iniciando a vida sexual mais cedo. Contudo, eles não percebem ou ignoram uma gravidez inesperada, porém, inevitável. Podendo até arriscar a prática de um aborto.

No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas que na década de 70, engravidam hoje em dia. A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.
A Pesquisa Nacional em Demografia e Saúde, de 1996, mostrou um dado alarmante; 14% das adolescentes já tinhas pelo menos um filho e as jovens mais pobres apresentavam fecundidade dez vezes maior. Entre as garotas grávidas atendidas pelo SUS no período de 1993 a 1998, houve aumento de 31% dos casos de meninas grávidas entre 10 e 14 anos. Nesses cinco anos, 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações de abortos clandestinos. Quase três mil na faixa dos 10 a 14 anos.
Tudo isso são assuntos freqüentes que serão abordados nas pesquisas e etapas do trabalho, tendo um tema abrangendo os diversos conflitos na adolescência e família.

A escolha do tema e foco justifica-se basicamente no interesse e curiosidade por um fato que afeta diversas famílias e pessoas, tendo um fácil e amplo acesso à pesquisas e informações referentes a todas essas questões familiares, que por sua vez, são freqüentes em nossa sociedade contemporânea, sendo assim, aguçando ainda mais o interesse e curiosidade das pessoas.




3 – Objetivo


• OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DA PESQUISA

GERAL : Conhecer o perfil dos moradores da cidade de Bauru e região, em relação ao nosso tema e foco.

ESPECÍFICOS : Determinar a idade média da população, enfatizando o tema ( gravidez precoce ), e abordando as pessoas, afim de coletarmos dados mais concretos sobre o nosso assunto e pesquisa.


4 - População

UNIVERSO : em média 100.000 moradores da cidade de Bauru e região em determinadas áreas diferentes.

AMOSTRA : Dividir a cidade de Bauru e região em pontos diferentes para pesquisar em torno de 200 a 250 indivíduos no total. Em locais de principal freqüência de jovens, como escolas, por exemplo. Pois o público alvo da pesquisa foca-se em adolescentes.

4.1 – Tema - Família

FOCO – GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão e de suas famílias.
A incidência de gravidez na adolescência está crescendo e, nos EUA, onde existem boas estatísticas, vê-se que de 1975 a 1989 a porcentagem dos nascimentos de adolescentes grávidas e solteiras aumentou 74,4%. Em 1990, os partos de mães adolescentes representaram 12,5% de todos os nascimentos no país. Lidando com esses números, estima-se que aos 20 anos, 40% das mulheres brancas e 64% de mulheres negras terão experimentado ao menos 1 gravidez nos EUA .
No Brasil a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas com menos de 15 anos grávidas que na década de 70, engravidam hoje em dia . A grande maioria dessas adolescentes não tem condições financeiras nem emocionais para assumir a maternidade e, por causa da repressão familiar, muitas delas fogem de casa e quase todas abandonam os estudos.
A Pesquisa Nacional em Demografia e Saúde, de 1996, mostrou um dado alarmante; 14% das adolescentes já tinhas pelo menos um filho e as jovens mais pobres apresentavam fecundidade dez vezes maior. Entre as garotas grávidas atendidas pelo SUS no período de 1993 a 1998, houve aumento de 31% dos casos de meninas grávidas entre 10 e 14 anos. Nesses cinco anos, 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações de abortos clandestinos. Quase três mil na faixa dos 10 a 14 anos.
Segundo Maria Sylvia de Souza Vitalle e Olga Maria Silvério Amâncio, da UNIFESP, quando a atividade sexual tem como resultante a gravidez, gera conseqüências tardias e a longo prazo, tanto para a adolescente quanto para o recém-nascido. A adolescente poderá apresentar problemas de crescimento e desenvolvimento, emocionais e comportamentais, educacionais e de aprendizado, além de complicações da gravidez e problemas de parto. É por isso que alguns autores considerem a gravidez na adolescência como sendo uma das complicações da atividade sexual.
Ainda segundo essas autoras, o contexto familiar tem uma relação direta com a época em que se inicia a atividade sexual. As adolescentes que iniciam vida sexual precocemente ou engravidam nesse período,
geralmente vêm de famílias cujas mães se assemelharam à essa biografia, ou seja, também iniciaram vida sexual precoce ou engravidaram durante a adolescência.

4.2 Problema

GRAVIDEZ PRECOCE
A gravidez precoce é considerada como um problema de saúde pública no Brasil e em outros países. No Brasil, uma em cada quatro mulheres que dão à luz nas maternidades tem menos de 20 anos de idade. Estas meninas que não são mais crianças, nem tão pouco adultas, estão em processo de transformação e, ao mesmo tempo, prestes a serem mães. O papel de criança que brinca de boneca e de mãe na vida real, confundem-se e na hora do parto é onde tudo acontece. A fantasia deixa de existir para dar lugar à realidade. É um momento muito delicado para essas adolescentes, e que gera medo, angústia, solidão e rejeição.
As adolescentes grávidas vivenciam dois tipos de problemas emocionais: um pela perda de seu corpo infantil, e outro por um corpo adolescente recém-adquirido, que está se modificando novamente pela gravidez. Estas transformações corporais rapidamente ocorridas, de um corpo em formação para o de uma mulher grávida, são vividas muitas vezes com certo espanto pelas adolescentes. Por isso é muito importante a aceitação e o apoio quanto às mudanças que estão ocorrendo, por parte do companheiro, dos familiares, dos amigos e principalmente pelos pais.
A escola muitas vezes não dispõe de estrutura adequada para acolher uma adolescente grávida. O resultado é que a menina acaba abandonando os estudos durante a gestação, ou após o nascimento da criança, trazendo conseqüências gravíssimas para o seu futuro profissional.
Os riscos de complicações para a mãe e a criança são consideráveis quando o atendimento médico pré-natal é insatisfatório. Isto ocorre porque, normalmente, a adolescente costuma esconder a gravidez até a fase mais adiantada, impedindo uma assistência pré-natal desde o início da gestação. É muito comum também o uso de bebidas alcoólicas e cigarros o que aumenta os riscos de surgimento de problemas.
Ainda existe a possibilidade de gestações sucessivas, os riscos do aborto provocado e as dificuldades para a amamentação. Por isso, a gravidez entre adolescentes deve ser encarada como um problema não apenas médico, mas de toda a sociedade. É importante a participação da família, serviços médicos e instituições, tanto governamentais como não-governamentais, no combate à gravidez precoce e indesejada.


4.3 – Gráficos

1-Idade:










2-Sexo:




3 - Você concorda com namoro de um adolescente com um adulto?




4 - Conhece meninas que engravidaram na faixa de idade entre 12 e 18 anos?




5 - O que acha de uma gravidez inesperada na vida de uma adolescente?




6 - Você tem conhecimento sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis?




7 - O que você acha da divulgação sobre as DST?




8 - O que você acha da acessibilidade de métodos preventivos?




9 - Você é contra o aborto em casos de estupros?




10 - Tem conhecimento de como é realizado um aborto?




11 - Você sabe qual a causa da maioria dos abortos?




12 - Você é a favor de escolas falarem sobre sexualidade com os alunos desde que série?




13 - Você acha que, quanto mais cedo uma pessoa tem informações sobre sexualidade e métodos preventivos, iria diminuir o índice de gravidez na adolescência?




14 - Você se sente com liberdade para falar sobre esse assunto com seus pais?




15 - Você é a favor da legalização do aborto no Brasil?




16 - Você acha que má a relação familiar tem influencias na vida de um adolescente?




17 - Na sua opinião, qual a melhor idade para ter um filho?




4.4 – Fórmulas Aritméticas





5 – Referência

Biologicamente a gravidez pode ser definida como o período que vai da concepção ao nascimento de um indivíduo. Entre os animais irracionais trata-se de um processo puro e simples de reprodução da espécie. Entre os seres humanos essa experiência adquire um caráter social, ou seja, pode possuir significados diferenciados para cada povo, cada cultura, cada faixa etária.

Em alguns países como a China, que não possui mais capacidade territorial para absorver um número elevado de indivíduos a maternidade é controlada pelo governo e cada casal só pode ter um filho. Em outras culturas como em tribos indígenas e alguns países africanos gravidez é sinônimo de saúde, riqueza e prosperidade.

No Brasil, onde não há controle de natalidade e onde o planejamento familiar e a educação sexual ainda são assuntos pouco discutidos, a gravidez acaba tornando-se, muitas vezes, um problema social grave de ser resolvido. É o caso da gravidez na adolescência.
Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que encontram-se, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência. Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade. No Brasil os números são alarmantes.

Fonte: ulbra1 05/04/2009

Outro bebê a caminho
Das adolescentes que dão
à luz, 25% são reincidentes
na gravidez indesejada

Gisela Sekeff
Os especialistas em adolescência alertam: do 1,1 milhão de meninas de 15 a 19 anos que dão à luz a cada ano no Brasil, cerca de 25% já têm filho. O mais preocupante é que essas adolescentes, mães de segunda, terceira ou até quarta viagem, afirmam que voltaram a engravidar "sem querer". Ao contrário do que se imagina, isso não ocorre apenas entre os pobres. Muitas jovens de classe média também integram o universo das grávidas reincidentes. Um misto de falta de informação e inconseqüência é o principal motivo. A maioria vê na gravidez uma espécie de doença – como se, uma vez "contraída", não pudesse manifestar-se de novo. "É estranho: elas deixam de tomar precauções porque acreditam candidamente que não acontecerá outra vez", diz a médica Maria José Carvalho Sant'Anna, coordenadora do pré-natal da Clínica de Adolescentes da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. A probabilidade de acontecer, porém, é altíssima. Adolescentes costumam ser mais férteis do que mulheres adultas. O risco de uma jovem sexualmente ativa engravidar ao longo de um ano é de nove em dez se ela não usar nenhum método contraceptivo.


Ana Paula Gamileira, com as filhas Vitória e Bruna

"Estava namorando havia seis meses quando soube que esperava um bebê. Chorava muito, sem saber o que fazer. Dois anos depois veio a surpresa maior. Estava grávida de novo. Nunca achei que fosse ser mãe tão nova. Ainda mais duas vezes."
A repetição da gravidez na adolescência também se relaciona à precocidade da primeira relação sexual. Nos anos 70, as brasileiras perdiam a virgindade com 19 anos, em média. Atualmente, elas se iniciam na vida sexual a partir dos 13. Não é à toa que os casos de gravidez entre meninas com menos de 15 anos triplicaram nas últimas três décadas. Como começam mais cedo, tendem a reincidir mais. A história de Ana Paula Gamileira, de Campinas, é exemplar. Ela perdeu a virgindade aos 14 anos, com um namorado. No primeiro mês de relações sexuais, o casal usou camisinha. Depois, parou. "Eu estava certa de que nada daria errado", diz Ana Paula. Passado algum tempo, ela recebeu a notícia de que esperava um bebê. "Chorava sem parar. Pensei em abortar, mas fiquei com medo de morrer." Nasceu Vitória. Ana Paula conseguiu terminar o 1º grau, mas não o 2º. Dois anos mais tarde, com uma rotina de sexo "às vezes com camisinha, às vezes com tabelinha", a jovem tornou a ficar grávida. "Nunca imaginei que pudesse ocorrer duas vezes", conta. Veio Bruna. Só então Ana Paula decidiu adotar um programa rigoroso de contracepção. Hoje, com 20 anos, ela toma pílula.
Afora a desinformação e a irresponsabilidade, os especialistas têm explicações de ordem psicológica para a reincidência de gravidez na adolescência. Uma se aplica principalmente às meninas provenientes de famílias mais ricas. Ao engravidar pela primeira vez, essas garotas recorrem ao aborto com mais freqüência do que as adolescentes pobres. Emocionalmente abaladas, elas geralmente ignoram os conselhos de pais e médicos e continuam a fazer sexo sem proteção. Em conseqüência, ficam mais propensas a uma nova gravidez, que costumam levar até o fim. "É como se essa outra gestação funcionasse como uma reparação à que foi interrompida", diz a médica Albertina Duarte Takiuti, responsável pelo Ambulatório de Ginecologia da Adolescente, do Hospital das Clínicas paulista.
Outro motivo para o problema encontra respaldo em sentimentos típicos da adolescência. Nessa fase, é natural que a jovem queira se auto-afirmar. Ao mesmo tempo, trata-se de uma época de grandes angústias, medos e carências. Alguns especialistas defendem a tese de que boa parte das adolescentes engravida porque deseja isso inconscientemente. Afinal de contas, queiram ou não as feministas, não há afirmação feminina maior que a maternidade. Além disso, ao experimentar a primeira gravidez, a garota tem sua auto-estima aumentada. Em muitas famílias, passado o tormento inicial, vira o centro dos cuidados e mimos. Depois que o bebê nasce, no entanto, ela perde as regalias e passa a ser cobrada como mãe. Uma nova gravidez seria, assim, uma maneira de recuperar a atenção perdida.





Números interessantes da Gravidez na Adolescência

Porcentagem de grávidas entre 16 e 17 anos
84%
Primigestas (primeira gestação)
75%
Freqüentaram o pré-natal
95%
Tiveram parto normal
68%
Menarca (1a. menstruação) entre os 11 e 12 anos
52%
Não utilizavam nenhum método contraceptivo
56%
Usavam camisinha às vezes
28%
Utilizavam a pílula
16%




A primeira relação sexual ocorreu*:

Até os 13 anos
10%
Entre 14 e 16 anos
27%
Entre 17 e 18 anos
18%
Entre 19 e 25 anos
17%
Depois dos 25 anos
2%


Fonte: Edição 1 706 - 27 de junho de 2001
veja 28/04/2009


Gravidez Precoce

Mais de 90% das adolescentes sabem
como evitar a gravidez, mas não
colocam a informação em prática




Mesmo informadas,
adolescentes cometem os mesmos erros há 20 anos

MÁRIO TONOCCHI
da Folha Online, em Campinas

As adolescentes brasileiras de classe média baixa com gravidez indesejada cometem hoje os mesmos erros das adolescentes que poderiam ser suas mães e que engravidaram no início da década de 80. Dois estudos da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), um realizado em 1979 e outro que está sendo concluído agora, mostram que, apesar da maioria das garotas conhecer métodos anticoncepcionais, o índice de gravidez permanece pela falta de prática na utilização desses métodos.

De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, o número de partos realizados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) registra crescimento desde 1996, ano em que aconteceram 638.087 nascimentos de filhos de adolescentes -22,34% dos partos no país, que chegaram a 2.856.255. Em 1999, o número chegou a 712.915 partos entre adolescentes de 10 a 19 anos.

De acordo com o diretor do Departamento de Tocoginecologia do Caism (Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Unicamp), João Luiz Pinto e Silva, 55, que coordenou a primeira pesquisa na década de 80 e orienta o pesquisador e obstetra Márcio Belo, que faz a análise em conclusão, o crescimento pela consequente falta de prática no uso de anticoncepcionais aponta para a falta de política de ação governamental, educação e prática de relações familiares.

Além de diretor do departamento da Unicamp, Silva atuou como presidente da Comissão Científica do Programa de Assistência Integral à Saúde do Adolescente da Secretaria de Saúde de São Paulo.

"Minha frustração é não ter conseguido estancar de alguma forma a gravidez na adolescência com as atitudes que foram tomadas ao longo desses anos. Dentro da universidade criamos serviços e tivemos uma pequena redução, mas do ponto de vista do país em geral foi um desastre. Temos que refazer o modelo de educação dos nossos jovens para evitar que esse problema se perpetue", reconhece.

Para o diretor do Departamento de Tocoginecologia, há um aparente avanço nas ações para tentar controlar a gravidez indesejada na adolescência no Brasil. O pânico com a Aids foi um fator determinante para manter a situação paralisada nesses 20 anos.
"Tivemos avanços com intenções diferentes. O avanço da informação do uso do preservativo, do anticoncepcional, não foi realizado no sentido de que havia uma consciência social de que ele precisava ser feito. Existia um pânico com uma doença chamada Aids e que você precisava cercar o grupo de risco", observa o pesquisador.

O equívoco, nesse sentido, observa Silva, ficou no fogo pela educação contra a doença. "A divulgação não se fazia para a prevenção da gravidez entre adolescentes, para orientação para ele exercer sozinho sua sexualidade, mas sim para prevenir o aparecimento de doenças, e esse tipo de coisa não está gerando hoje a atitude de consciência contra a gravidez indesejada", conclui.

"Na verdade o enfoque de informação está incorreto. Você na realidade deveria envolver esse tipo de informação de uma maneira prática e educativa para que gerasse um comportamento diferente. O conhecimento está acessível, mas o comportamento não está se modificando", diz o obstetra, que ataca as campanhas "emergenciais" do estado como a distribuição de preservativos.

"Isso não serve para nada. Dar camisinhas no Carnaval, jogar no show de rock, não serve para nada. Isso não está gerando comportamentos. Parece que está, mas não está. Precisamos mergulhar em um processo que tenha uma outra forma de transferir o conhecimento."

Fonte: folha online 03/05/2009








Fonte: unisantos 07/05/2009






Gravidez
Filhos antes da hora
A gravidez indesejada na adolescência
atrapalha os estudos e pode frustrar os
planos para o futuro

André Penner

UM GAROTÃO
Lina com o filho, João Gabriel: sem deixar de ir à faculdade apesar do barrigão


A gravidez na adolescência é um desastre na vida de qualquer menina. Uma jovem que tem seu bebê aos 16 anos se vê com a tremenda responsabilidade de ser mãe numa época em que deveria estar se preparando para o vestibular e dando os primeiros passos rumo à carreira profissional. Meninas entre 15 e 19 anos deram à luz 1 milhão de bebês no ano passado, de acordo com os números do Ministério da Saúde. Há um paradoxo aí, que só os hormônios em ebulição e a impetuosidade natural da idade podem explicar. Nunca uma geração esteve tão bem informada sobre métodos anticoncepcionais e consciente da necessidade de se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis. O índice de jovens que dizem só transar de camisinha chegou a 90% numa pesquisa realizada pela Unesco, que ouviu 16 000 estudantes de catorze capitais brasileiras. Mas essa taxa cai drasticamente quando o namoro fica sério. Só dois em cada dez continuam a usar o preservativo com a assiduidade dos primeiros tempos. Daí à gravidez indesejada basta um vacilo.


Os brasilienses Taís Vidal de Oliveira Feijó e Arthur Duarte França começaram a namorar na escola, quando ela tinha 14 anos e ele, 15. Um ano depois, Taís descobriu que estava grávida. "Só pensava em como contaria para os meus pais. Só tive coragem de falar quando já estava com sete meses de gravidez", lembra. A filha, Isabella, nasceu em 2001. O namoro acabou um ano depois. Com ajuda de sua mãe, que cuida da criança e paga as contas, Taís pôde continuar a estudar. Ela começa neste semestre a cursar direito e Arthur vai prestar vestibular para o curso de marketing. Os dois namoram outras pessoas, mas se vêem todos os dias por causa da filha. "A Isabella passa metade do tempo comigo e a outra metade com o pai", diz Taís.
Qual a responsabilidade dos pais dos adolescentes numa situação como essa? Da mesma forma que não há uma fórmula mágica para garantir que os filhos serão pessoas felizes e bem-sucedidas, não há receita de como prepará-los para a chegada precoce de um bebê. Quando ocorre a gravidez inesperada, não adianta pressionar os jovens nem pensar em obrigá-los a casar. A decisão de levar adiante ou não o relacionamento deve partir do casal. Mas o apoio dos adultos é um fator decisivo para o jovem assumir ou não a criança. Aos 17 anos, a estudante paulista Lina Braga Santin descobriu que estava grávida. Na época, ela terminava o colegial, trabalhava como modelo e curtia a relação com Luciano, de 20 anos, seu namorado desde os 13. Ter um filho definitivamente não estava em seus planos. "Eu sonhava em ser mãe um dia e, após o susto, comecei a ver meu desejo se realizar", diz ela. Lina conseguiu terminar o colegial e em seguida entrou para a faculdade de direito "com o barrigão". Hoje, dois anos depois, ela freqüenta o curso à noite e faz estágio à tarde. Enquanto isso, seu filho, João Gabriel, de 1 ano e 2 meses, fica com a babá. Lina e Luciano não estão mais namorando, mas ele mora a um quarteirão da casa dela e sempre visita o filho.


MENINONA
Taís e Arthur com a filha, Isabella: gravidez aos 15 anos


Fonte :Edição de Julho de 2003
veja 29/04/2009

6 – Resumos Bibliográficos

Reportagem – páginas 19 a 23

Atualmente, os jovens estão começando sua vida sexual bem mais cedo, porém, pela falta de informções necessárias, muitos ainda se esquecem de usar preservativos, outros acham que somente a pílula anticoncepcional sozinha já é cem por cento (100%) segura e acabam não usando a decida proteção, por isso os casos de gravidez na adolescência vem se tornando cada vez mais comuns. Outro assunto que preocupa é o caso do abroto que muitas mães jovens fazem pois as vezes não tem muito diálogo com a familia ou a familia acaba não dando apoio suficiente para que a jovem que está gravida fique tranquila quanto a sua gravidez, outro motivo que leva a jovem a cometer o aborto, é que muitas vezes o adolescente que irá se tornar pai não assume a parternidade e a responsabilidade pela criança que irá nascer.


Reportagem I – página 28

A mãe da menina de 09 anos que foi abusada pelo padrasto, ficou gravida de gêmeos e sofreu um aborto, está sendo indiciada por negligencia, sendo acusada de manter em sigilo informações sobre o caso. O padrasto de 23 anos está preso por ter abusado sexualmente da garota de 09 anos e da irmã dela de 14 que sofre de problemas mentais.
No entando, não quer dizer que ela seja co-autora dos abusos, o advogado desconfia, pois ela alegou que dava banho nas meninas todos os dias e não percebia nada no comportamento delas.
A mãe e as duas filhas estão em um abrido em Recife e as crianças estão tendo tratamento psicológico. De acordo com a Secretaria Especial da Mulher ela ainda não sabe do indiciamento, pois está sendo avaliado. Caso seja condenada, ela terá de cumprir pena que pode chegar até dois anos de prisão.

Reportagem II – página 28

O servente Antônio Marcos de 31 anos foi acusado de ter abusado de sua filha de 12 anos durante o período de um ano.
Toda noite, enquanto sua esposa dormia, ele entrava no quarto da criança e abusava sexualmente dela, sem que a mãe, ou qualquer outra pessoa percebesse.
A mãe da criaça disse que não sabia, mas que uma vez já havia flagrado ele deitado na cama da menina, porém ele alegou estar ajudando ela a dormir.
A menina disse ter mantido silêncio sobre a violência, pois tinha medo do pai e das atitudes que ele poderia tomar contra ela.
Antônio foi preso quando apareceu a delegacia para prestar esclarecimentos sobre o caso, só então a criança voltou para a casa com a mãe.

Tabelas – páginas 26 e 27

As tabelas nos mostram dados relativs a gravidez e aponta como um dos principais motivos a falta de aportunidades de trabalho e estudo, outros alegam falta de lazer, isso em âmbito masculino, já falando do sexo oposto os motibos são mais emocionais ligados a vontade de ter a própria familia em contrapartida, o gosto por crianças e a solidão
A respeito da tabela em que se mostram os dados de ambos os sexos, o principal motivo de uma gravidez na adolescência foi excepcionalmente do lado feminino, a solidão. Generalizando a tabela foi apontada também a bria e as tristezas familiares assim como a falta de opções de vida.


Reportagem – páginas 24 e 25

A gravidez na adolescência pode acarretar a um desespero emocional pelo lado feminino, pois tendo a responsabilidade de gerar e consequentemente cuidar da criança, a menina se vê obrigada as vezes a trabalhar para anter sua nova família, já pelo lado masculino, a responsabilidade dobre de tamanho, o menino vai ter que ajudar a sustentar a criança tendo que trabalhar, além do desgaste psicológico dos dois, a menina sofre ainda mais devido as madrugadas em que terá de levantar e alimentar o bebê.
Métodos contraceptivos podem afastar esse risco, e com o níve de divulgação cada vez mais alastrado é quase impossivel se esquivar de tais informações.
Podemos concluir que parte da responsabilidade de ambos o desejo de ter ou não uma criança, se assim não decidem por tê-la, logo o ato se torna irresponsável perante os dois.

7– Considerações Finais

No Brasil, onde não há controle de natalidade e onde o planejamento familiar e a educação sexual ainda são assuntos pouco discutidos, a gravidez na adolescência acaba tornando-se, muitas vezes, um problema social grave de ser resolvido.

As maiorias das adolescentes que engravidam não estão prontas psicologicamente e socialmente para ter um filho. Isso gera um transtorno muito grave em sua vida, pois muitas abandonam os estudos, pois são descriminadas e não tem uma base familiar em que se afirmar, gerando cada vez mais a pobreza e a falta de educação no Brasil.

Logo concluímos que para uma melhoria no controle de natalidade, não basta só a mídia divulgar os métodos contraceptivos, temos que ter a consciência do que estamos fazendo, e no mais, pensarmos que não só a nós surtirão os efeitos de uma gravidez precoce, mas a criança que esta à caminho.

8 - Dificuldades e Sugestões

O grupo não teve dificuldade para coletar os dados, pois foram coletados nas escolas em que cursamos o ensino médio, além de pesquisas sobre o tema, que foram encontradas em sites e reportagens em revistas on-line e jornais. Todos colaboraram para que o trabalho saísse da melhor forma possível.

Em relação aos entrevistados, sugiram comentários sobre alguns assuntos polêmicos contidos no questionário, como por exemplo, a questão de aceitação ou não da legalização do aborto, que foi importante pois além de responderem o questionário, as pessoas complementaram expondo suas opiniões, o que foi de grande importância para nossa pesquisa.

Recebemos algumas sugestões de pesquisar sobre métodos contraceptivos, para uma explicação mais ampla, o que foi aceito e pesquisado com sucesso pelo grupo.

9 - Agradecimentos

Agradecemos aos professores Rodrigo Carvalho e Luis Eduardo Comin que nos instruíram ao longo do projeto, às pessoas que foram entrevistadas por nós, a colaboração de cada integrante do grupo com suas informações e esforço e a todos que diretamente ou indiretamente nos ajudaram e colaboraram com trabalho.

10 - Questionário
Gravidez na Adolescência


1- Idade:
( ) Acima de 15 anos
( ) 16 anos
( ) 17 anos
( ) 18 anos
( ) Acima de 18 anos

2- Sexo:
( ) Feminino
( ) Masculino

3- Você concorda com namoro de um adolescente com um adulto?
( ) Sim
( ) Não

4- Conhece meninas que engravidaram na faixa de idade entre 12 e 18 anos?
( ) Sim
( ) Não

5- O que acha de uma gravidez inesperada na vida de uma adolescente?
( ) Normal
( ) Preocupante, pois interfere em seu futuro tanto profissional.

6- Você tem conhecimento sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis?
( ) Sim
( ) Não

7- O que você acha da divulgação sobre as DST?
( ) Pouca
( ) Média
( ) Muita

8- O que você acha da acessibilidade de métodos preventivos?
( ) Regular
( ) Bom
( ) Ótimo

9- Você é contra o aborto em casos de estupros?
( ) Sim
( ) Não

10- Tem conhecimento de como é realizado um aborto?
( ) Sim
( ) Não

11- Você sabe qual a causa da maioria dos abortos?
( ) Sim, muitas vezes por necessidade (pessoas que sofrem estupros).
( ) Sim, por problemas durante -gestação, com a única opção de aborto.
( ) Por vaidade, para não ter responsabilidade.
( ) Não

12- Você é a favor de escolas falarem sobre sexualidade com os alunos desde que série?
( ) Entre 1º e 3º ano
( ) Entre 4º e 6º ano
( ) Entre 7º e 9º
( ) Não acha que a escola deveria passar essas informações.

13- Você acha que, quanto mais cedo uma pessoa tem informações sobre sexualidade e métodos preventivos, iria diminuir o índice de gravidez na adolescência?
( ) Sim
( ) Não

14- Você se sente com liberdade para falar sobre esse assunto com seus pais?
( ) Sim
( ) Não

15- Você é a favor da legalização do aborto no Brasil?
( ) Sim
( ) Não

16- Você acha que a má relação familiar tem influencias na vida de um adolescente?
( ) Sim
( ) Não

17- Na sua opinião, qual a melhor idade para ter um filho?
( ) Acima de 15 anos
( ) Acima de 20 anos
( ) Acima de 25 anos
( ) Não existe uma idade ideal



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quarta-feira, 11 de novembro de 2009


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